sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Dilema.
Espero não voltar a viver o que vivi nesta semana. Deixas-te de tomar os comprimidos para dormir e não me disseste nada (?) . Estavas tão bem disposta, tão trabalhadora, tão simpática, enfim, parecias outra pessoa. E, sem eu me aperceber, estavas a ficar cansada, porque não dormias. Na outra Sexta-feira, notei logo que estavas diferente quando me dirigiste a palavra. A partir daí fiquei assustada e preocupada e mal dormi nessa noite. No dia seguinte, a mesma história. Tivemos de sair de casa, porque tu tinhas medo de estar lá e eu tinha medo, também, porque não sabia como tratar de ti. Estavas a ficar cada vez pior. Querias sair de casa, dizias disparates, não comias, e mesmo com a dose dos medicamentos mais elevada, não dormias. Toda a família estava (e está) com os olhos centrados em ti. Tu eras e és a principal preocupação. Foste para o hospital, mas no dia a seguir, mandaram-te embora com um papel que dizia que tinhas uma consulta marcada. Entretanto, tomaste medicamentos mais fortes e só não ficaste no hospital, porque não havia vagas. Contínuo com a mesma interrogação: Porque é que não me disseste nada? Mas, agora, não vale a pena tentar questionar-te, pois estás a dormir num sono profundo, muito profundo.
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A minha pessoa
- Paula Santos
- Eu sou do tamanho do que vejo. E não, do tamanho da minha altura.
Desejo-te toda a força do mundo.
ResponderEliminarForça Paula. <3 :/
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